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Vivo dispensa funcionários e prevê mais cortes

A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, inicio na última quarta-feira o processo de demissão de funcionários para eliminar a duplicação de cargos com a integração da GVT.

A companhia dispensou 300 colaboradores, segundo funcionários. Ainda há uma lista com cerca de 700 cargos para serem eliminados.

A nova onde de demissões foi acertada com o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações no Estado de São Paulo (Sintetel), que não confirmou o número de cortes. Mas adiantou que, ao todo, serão cerca de 1 mil dispensas até 2 de setembro e que a Vivo confirmaria as demissões na última quinta-feira.

Segundo o Fitratelp, que reúne sindicatos do setor, a Vivo informou no mês passado que vai demitir 1,9 mil funcionários em São Paulo e no Paraná, e cem no Rio de Janeiro.

As demissões foram antecipadas pelo Valor no dia 26 de julho, como parte de um plano de economia de custo cujo ápice deve ser atingido entre 2018 e 2019.

Em setembro do ano passado, a companhia demitiu 2 mil trabalhadores. Hoje começou a nova rodada de demissões. A economia da empresa com o pessoal atinge R$ 180 milhões por ano.

Procurada pelo Valor, a empresa respondeu, por nota, que realizou um PDV junto aos seus colaboradores, cujo termos foram negociados com os sindicatos apropriados e incluem condições especiais de saída da empresa, “comparadas as melhores práticas do mercado”.

O pacote negociado pelo Sintetel inclui de um a dez salários adicionais, dependendo do tempo de casa do funcionário (de 1 a mais de 25 anos), plano de saúde por mais 120 dias para os funcionários oriundos da Vivo, e por 60 dias para os que vieram da GVT, e R$ 1.533 de auxilio-creche por filho.

Fonte: VALOR

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